Retomada da economia: como PMEs devem agir para se recuperar?

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Retomada da economia: como PMEs devem agir para se recuperar?

POR AGAMINON SALES

A recessão econômica provocada pela pandemia tirou muitas empresas do eixo e provocou uma onda de incertezas. Mais do que isso, deixou muitos empreendedores sem saber como agir na retomada da economia.

O fato é que não dá para esperar, é preciso buscar meios que possam auxiliar na recuperação. Mas como agir frente aos desafios impostos pela crise? Vale a pena adaptar o seu negócio à nova realidade? Que ações podem favorecer sua empresa?

Neste artigo, você vai conferir informações importantes sobre o atual cenário econômico, além de sugestões que podem ajudar você a recuperar o seu negócio. Acompanhe!

Principais desafios das PMEs na retomada da economia

As pequenas e médias empresas (PMEs) respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado. São cerca de 6 milhões PMEs no Brasil, segundo o Sebrae – uma força motriz na economia do país.

Mas as PMEs foram bastante prejudicadas pela pandemia. Os reflexos da crise chegaram não apenas nos empresários, mas na categoria de funcionários, setores públicos e no mercado de forma geral.

Com menos pessoas nas ruas, consumindo pouco, priorizando gastos e menos impossibilitadas de fazer grandes aquisições, é natural que as empresas sintam o impacto no fluxo de caixa.

Os principais desafios agora são:

  • Descobrir como agir frente às incertezas da economia;
  • Minimizar os prejuízos decorrentes da recessão;
  • Adotar mecanismos que favoreçam a rotatividade no comércio;
  • Criar receita para manter a atividade do negócio;
  • Gerir de maneira eficaz o empreendimento;

Ações que podem ajudar na recuperação

Especialistas dizem que não existe uma fórmula padrão para pequenas e médias empresas. As ações de retomada da economia por parte dos empreendedores devem ser pautadas nas particularidades de cada empresa.

Isso considerando o contexto e tendências de mercado para ramo de atuação, o padrão de consumo do público, as inovações possíveis dentro do nicho e as ferramentas disponíveis.

Nesta seção do artigo, você vai conferir dicas importantes que você pode usar adaptando à realidade do seu negócio. São questões que precisam ser definidas em um bom planejamento estratégico, considerando os riscos envolvidos nas ações.

Acompanhe!

1. Estabelecimento de relações e parcerias

Por muito tempo o mercado agiu dentro da cultura de competitividade, o que faz com que muitos empresários adotem uma filosofia individualista. A visão de que o outro é sempre um concorrente nem sempre é algo positivo para as empresas. Ainda mais quando falamos de um cenário de instabilidade econômica.

No atual contexto, uma atitude madura e essencial para a retomada da economia é o estabelecimento de relações entre pequenas e médias empresas, como uma forma de oferecer serviços cada vez melhores.

Não entendeu? Vamos explicar.

Muitas vezes, querer realizar o máximo de serviços possíveis é um erro que leva à falta de excelência. Você acaba oferecendo variedade, mas peca muito em qualidade, perdendo preferência no mercado.

Nesse caso, o interessante seria criar parcerias com empresas que podem prestar tais serviços com excelência. Uma atitude que pode ajuda a sua empresa a ganhar destaque no mercado devido ao atendimento personalizado e produtos e serviços de qualidade.

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2. Gestão de estoque

Quando falamos em gestão de estoque, os principais problemas que se presente resolver são: obsolência (mercadoria parada), validade de produtos ou mesmo saída da linha.

São fatores que causam prejuízos diretos e indiretos, com:

  • Mão de obra;
  • Energia;
  • Espaço para acondicionamento/aluguel;
  • Depreciação do imóvel, se o estoque estiver acondicionado em local próprio;
  • Tempo (o dinheiro investido na compra da mercadoria fica “parado” enquanto ela estiver estocada).

A gestão de estoque é um processo estratégico, já que trata essencialmente de dinheiro em forma de produtos, mercadorias, materiais e embalagens. Por isso, tenha em mente que gerir o estoque é fundamental para equilibrar as contas.

3. Controle maior do fluxo de caixa

Pequenos empreendedores muitas vezes têm uma série de tarefas centralizadas, o que costuma afetar o controle do que entra e o que sai do caixa. Não raro, é comum perder informações ligadas ao financeiro da empresa, o que significa prejuízo.

Por isso, uma boa dica é contar com uma planilha eletrônica que considere todos os valores relacionados ao negócio. Um software de gestão oferece excelentes ferramentas que auxiliarão a sua empresa!

Entre os mais populares no Brasil estão o Conta Azul e o QuickBooks ZeroPaper.

4. Gestão de risco

Planejar, organizar e executar ações da empresa para lidar com ameaças em potencial é uma necessidade urgente que pode fazer toda a diferença na continuidade das atividades.

Na prática, significa agir preventivamente a fim de antecipar-se às possibilidades e saber como lidar com o imprevisto, caso ele se torne real.

A gestão de riscos estimula a organização a se comportar de forma dinâmica, auxiliando-a a encontrar respostas rápidas às mudanças de cenário.

5. Treinamento de pessoal

Complementando a dica anterior, a gestão de risco requer treinamento de pessoal. Tanto para as questões rotineiras da empresa (atendimento, serviço de caixa, vendas, etc) quanto para adversidades que possam surgir.

O investimento na capacitação e aprimoramento dos funcionários é uma atitude que traz excelentes resultados para a empresa.

6. Cadastro de clientes

O cadastro de clientes é fundamental para mantê-los sempre próximo. Como funciona? Sua empresa poderá criar uma espécie de exclusividade na compra de determinados produtos, descontos especiais, acumulação de pontos, sorteios, etc. 

Para isso, basta cadastrar os clientes, criando um bando de contatos.

É uma estratégia que ajuda não somente a fidelizar seu público, como também facilitar a cobrança em caso de inadimplências, por exemplo.

7. Ações de marketing

Uma das primeiras atitudes dos empreendedores é cortar investimentos no marketing ao primeiro sinal de dificuldade financeira. Esse é um dos maiores erros!

Ao contrário do que se imagina, as ações de marketing, se bem executadas, trazem resultados positivos para as empresas. Ainda mais para quem é novo no mercado e ainda não possui destaque na área de atuação.

Um mito que precisa ser derrubado é o que aponta o marketing como um investimento custoso e sem assertividade. Na verdade, com a era digital, muita coisa mudou e o empreendedor tem muito mais controle sobre o retorno do investimento. 

Portanto, se você é está otimista para a retomada da economia, não ignore o poder do marketing. Busque parcerias com empresas especializadas na área para executar suas ações.

Este conteúdo ajudou você? Esperamos que as dicas da Digital Comunicação contribuam para que a sua empresa se recupere e seja destaque na retomada da economia. Mas não esqueça: sempre busque ajuda de quem sabe como ajudar. Leia também: 5 estratégias de marketing digital para usar em tempos de crise.